Somos uma rede que atua como produtora de artistas que trabalham especificamente com as danças de formato solo.

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Nosso intuito é o de criar pontos de conexões entre e com artistas, festivais e outras iniciativas do ramo, como rede que somos.

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A RSD se move a partir de 3 eixos:

Internacionalização (a partir das parcerias e alianças com festivais, redes, e movimentos no mundo todo)

Intercâmbio (a partir de eventos realizados no Brasil, priorizando a produção nacional)

Feito em casa (a partir de eventos realizados em Belo Hoizonte/MG, priorizando a produção local)

 

O seu festival oficial é o Rede in Dança, que por sua vez, traz outros 3 eixos de atuação:

Produções intelectuais (seminários, palestras, rodas de conversa e produção literária)

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Produções artísticas (espetáculos, ocupações, performances, e outros)

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Produção formativa (aulas, cursos, residências, laboratórios, capacitações e outros)

 

A fundadora, Priscila Patta, iniciou este projeto em 2015 a partir de uma leitura dos nossos próprios modos de fazer artístico. Isto é, nós, artistas, somos os idealizadores, criadores, produtores e executores dos nossos trabalhos. Tanto desejamos trabalhar com mais frequência, quanto entendemos ser necessária a implementação de novos modos operacionais que viabilizem nossas ideias, mas que também sejam espaço para os nossos pares.

Este início foi formado por 4 artistas de Belo Horizonte - Priscila Patta, Duna Dias, Italo Augusto e Gaia de Medeiros.

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Atualmente, apenas a fundadora Priscila Patta segue com a RSD, em parcerias institucionais que se formam a cada projeto.

 

Em 2016 fizemos uma campanha de financiamento coletivo que, embora tenha tinho a colaboração de vários amigos e parceiros, foi um fiasco (!). Mesmo assim, com a parceria do Teatro Espanca! e de vários bailarinos de BH, lançamos a RSD e a I Mostra Sola de Dança, já com 3 trabalhos estreantes e casa lotada. 

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O nosso planejamento inicial era o de experimentar 4 ações ao longo do ano. Mas nós ousamos, e chegamos a 7, sendo a última delas, a convite do Sesc Palladium, com uma programação de 2 semanas e mais de 30 apresentações pelo projeto Mix Dança. Edição comemorativa ao nosso primeiro ano (sim, nossa primeira reunião aconteceu em dezembro de 2015). Foi lindo demais da conta!

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Para 2017 decidimos reduzir o número de ações em 3 principais, porém,  esticamos as programações. Se no ano passado nós apresentamos mais de 30 artistas, agora nós aprofundamos nas pesquisas que estavam sendo desenvolvidas naquela época. O artista que dança é também o que orienta uma oficina e o que compõe uma mesa de conversas, por exemplo. Desta forma, criamos também uma rede do artista em si, que nos permite visualizar/experimentar/compartilhar sua pesquisa de diversos modos. Com isso, realizamos a II Mostra Sola de Dança, no Centro de Referência da Dança de BH (Teatro Marília), e a homenagem Os Mestres Dançam, novamente a convite do Sesc Palladium, e que foi um sucesso! O resgate da memória da dança viva da cidade de Belo Horizonte nos mostrou a importância de conectar gerações, formações, pensamentos e fazeres artísticos, dando sentido ao que é a nossa dança hoje. 

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Passando para 2018, nós fomos contemplados com o edital de ocupação da Funarte/MG, onde pudemos realizar uma temporada de dança - algo que nós sabemos que não é comum na nossa área, pensando em formato solo. Durante um mês, mais de 10 artistas nacionais e internacionais compartilharam solos, workshops, mesas de conversa e trocas em festas que ocorriam sempre aos domingos. Da dança de pesquisa à dança de celebração. O evento foi todo realizado sem um tostão! Mas teve a receptividade da cidade que comprou o ingresso e construiu essa ação tão importante com a gente. Valeu, geral!

Mas não acabou não. Ainda neste ano, a Rede Sola estabeleceu uma parceria com a companhia mexicana ASYC - El teatro de movimiento, onde as diretoras Priscila Patta e Alicia Sánchez dirigiram a montagem D-Talles Sólidos, que estreou no festival mexicano Camp-in e circulou no Rio de Janeiro no ano seguinte.

 

Essa foi a nossa ação do ano de 2019, onde nós decidimos fazer um balanço de tudo o que estávamos construindo, e a partir daí, pensar os passos futuros da Rede.

 

Chegamos no fatídico ano de 2020. Que sufoco, né, gente?! Não fossem os editais emergenciais, fruto de mobilização da classe artística, como a LEI Aldir Blanc, não saberíamos dizer se vocês estariam aqui, hoje, lendo este texto. Através de um dos editais, nós, Patta e Italo, criamos um vídeo experimental de dança chamado "Conversa Comigo", onde nós discutimos esse jogo de palavras que tanto pode significar uma conversa consigo mesmo, quanto com outra pessoa - nesse caso, mediado pelas tecnologias vigentes (celular e/ou computador). Frustrados com o isolamento, embora cientes de sua necessidade, criamos a live "Vamos Conversar?", que aconteceu pelo Instagram da RSD - @redesoladedanca - de abril a setembro desse ano. Conversamos com 48 artistas de dança, de tanta saudade e vontade de ficar perto. Depois passa lá no Insta da Rede pra ver as lives. E não para por aí! Nós resolvemos lançar o REDE IN DANÇA, em versão online, com pandemia e tudo! Foi uma edição muito potente onde discutimos e dançamos os "novos horizontes" para a dança, com diversos convidados que amamos. A programação está na íntegra no YouTube da Rede Sola de Dança. Se passar por lá, curta e assine o nosso canal, hein?! :) 

Em 2021, a LAB nos possibilitou realizar duas ações das quais nos orgulhamos muitos:

A 2ª edição do REDE IN DANÇA, ainda em formato remoto, onde nós resolvemos fazer a homenagem OS MESTRES DANÇAM, em homenagem póstuma aos mestres Marlene Silva e Henry Netto. Foi emocionante! É muita história que a nossa cidade tem com a dança. 

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A estreia de uma colaboração entre festivais de artes do corpo de BH: Circuito de Festivais BH, que reuniu a RSD, BhinSolos e Curta Dança em uma programação online da pesada! Parte da programação está disponível nos YouTubes dos 3 festivais.

Ainda em 2021, lançamos a primeira publicação online da Rede Sola de Dança - que você pode baixar gratuitamente aqui no site.

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Em 2022 fizemos mais uma edição da SPOILER - Mostra de Jovens Coreógrafos, no Centro de Referência da Dança/BH. 

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EM 2023, estivemos presentes no MICA Argentina - em Buenos Aires, recebendo 50 artistas de todo o país, no MICBR - em Belém, recebendo mais de 30 artistas, e na Bienal da Dança da África - em Moçambique. 

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